CAFEÍNA
CAFÉ VERDE
GENGIBRE
PIMENTA
CROMO
DIMINUE INCHAÇO
PREVINE CATABOLISMO
INIBE ABSORÇÃO GORDURAS
AÇÃO LIPOLÍTICA
A CAFEÍNA
É considerada como uma droga estimulante do sistema nervoso, estando presente em alimentos e produtos. Os níveis de cafeína no sangue aumentam 15 a 45 minutos após a ingestão e pico após 60 minutos. A utilização de alguns suplementos nutricionais com potencial ergogênico (substâncias que melhoram o desempenho, também conhecidas como drogas que aumentam o desempenho), dentre elas, a cafeína, tem-se mostrado eficiente por protelar o aparecimento da fadiga otimizando, portanto, o desempenho físico. Isso significa que cafeína é um potente modulador do sistema nervoso central, inibindo o sistema nervoso parassimpático. Consequentemente, no nível central, a suplementação de cafeína aumenta o estado de alerta e melhora o humor, melhorando assim, o desempenho cognitivo. No nível metabólico, a cafeína leva a níveis elevados de norepinefrina no sangue, o que aumenta a frequência cardíaca e aumenta a atividade glicolítica, aumentando suprimento de energia muscular durante o exercício. Os efeitos centrais e periféricos da suplementação de cafeína determinaram seus benefícios observados em melhorar a função psicomotora manifestada como melhora da agilidade e tomada de decisão.
O CAFÉ VERDE
Caracteriza-se por ser leve, ter uma cor verde e um sabor semelhante ao do grão. O aroma do café verde é considerado estranho quando comparado com o do café torrado. O grão de café possui de 1% a 2,5% de cafeína; é rico em antioxidantes e outras substâncias biologicamente ativas. É uma planta única, com minerais, açúcares, gorduras, aminoácidos e uma vitamina do complexo B (vitamina PP). Dentre os compostos fitoquímicos presentes no café verde, destacam-se a cafeína e o ácido clorogênico. O ácido clorogênico, na proporção de 7% a 10%. Os ácidos clorogênicos são uma família de ésteres formados por certos ácidos hidroxinâmicos e ácido quínico. Este último, junto com o ácido cafeico, forma um éster chamado ácido clorogênico que é um polifenol. Os compostos fenólicos são largamente distribuídos na natureza e encontrados principalmente em alimentos de origem vegetal sendo os ácidos clorogênicos os mais abundantes nos alimentos. O ácido 5-cafeolquínico é o mais comum dos ácidos clorogênicos e o mais conhecido dos fenóis dietéticos biologicamente ativos. Os grãos de café verde contêm elevada concentração de ácidos fenólicos, em particular de polifenóis, como o ácido clorogênico, que mostram ter potenciais efeitos hipotensores e antioxidantes. Os ácidos clorogênico e cafeico apresentam propriedades antimutagênicas, anticancerígenas, antioxidantes e anti-inflamatórias.
O GENGIBRE
É uma raiz tuberosa usada tanto na culinária quanto na medicina. A planta assume múltiplos benefícios terapêuticos: tem ação bactericida, é desintoxicante e ainda melhora o desempenho do sistema digestivo, respiratório e circulatório. O gengibre também é um reconhecido alimento termogênico, que pode ser capaz de acelerar o metabolismo e favorecer a queima de gordura corporal. A raiz é composta por vitamina B6, assim como pelos minerais potássio, magnésio e cobre, mas tais propriedades se tornam pouco relevantes levando-se em conta o consumo diário da planta. O gengibre também é rico em substâncias termogênicas que ativam o metabolismo do organismo e podem potencializam a queima de gordura corporal. Quanto mais difícil for a digestão do alimento, maior será o seu poder termogênico. As substâncias termogênicas contidas no gengibre tem a capacidade de aumentar a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e aumentando a queima de gordura. A termogênese é um processo regulado pelo sistema nervoso e, interferências neste sistema, podem favorecer o emagrecimento.
A PIMENTA
É uma plantas utilizada na alimentação que produzem as sensações picante e de calor devido aos seus componentes químicos , capazes de estimular as papilas gustativas da boca. As pimentas eram utilizadas pelas civilizações antigas do México e da América do Sul com a função de preservar os alimentos da contaminação por bactérias e fungos patogênicos, contribuindo para a saúde e longevidade. As pimentas são estimulantes do apetite e auxiliares da digestão. Sua ingestão aumenta a salivação e estimula a secreção gástrica e a motilidade gastrintestinal, promovendo a sensação de bem estar após a ingestão. Os nutrientes quando em proporções adequadas na dieta são capazes de assegurar a manutenção das funções vitais do organismo, suprindo as suas necessidades de produção de energia, de elaboração e manutenção tecidual e de equilíbrio biológico Por ser antioxidante, rica em flavonoides e em vitamina C, a pimenta pode ainda reduzir o risco de doenças crônicas como câncer de próstata, catarata e diabetes, também pelo seu efeito desintoxicante do sangue. Como alimento, ela impede a coagulação do sangue e pode ser também uma forma importante de evitar doenças como trombose Além disso, estudos demonstraram que os princípios ativos das pimentas possuem propriedades como cicatrizantes de feridas, antioxidante, controle de colesterol e aumento da resistência física. Diante disso, a pimenta é classificada como alimento funcional por possuir componentes que auxiliam e preservam a saúde.
O CROMO
O cromo é um mineral essencial que não é produzido pelo organismo e deve ser obtido a partir da dieta. Foi descoberto em 1798 pelo pesquisador Vaquelin, sendo a partir de 1930, muito estudado devido a vários casos de manifestação e incidência de câncer de pulmão em trabalhadores que manipulavam cromo, desde então, cromo tem sido especialmente estudado e hoje já se sabe de sua função primária sobre os efeitos da insulina o que altera o metabolismo de carboidratos, lipídios e aminoácidos. O mesmo está presente em muitos suplementos nutricionais e encontra-se disponível na forma de sais: cloreto, picolinato, nicotinato, citrato e pidolato. O cloreto de cromo é absorvido em menor quantidade (0,4%) e o picolinato de cromo possui sua absorção aumentada (0,7% a 5,2%). Sua deficiência na dieta contribui para a diminuição da tolerância à glicose e aumento das concentrações plasmáticas de insulina, colesterol e triacilglicerol. Atualmente, esse mineral tem sido utilizado como suplemento dietético em pacientes que necessitam de controle glicêmico. Evidências científicas apontam que a sua deficiência na dieta contribui para a intolerância a glicose e alterações relacionadas ao perfil lipídico. Isto se explica porque a função primária do cromo é a de potencializar os efeitos da insulina, com melhora da tolerância à glicose e, consequentemente, do metabolismo de carboidratos, lipídios. Nesse sentido, acredita-se que o suplemento de cromo é essencial para os seres humanos, especialmente para os diabéticos, uma vez que esses pacientes apresentam metabolismo alterado desse nutriente, necessitando de maiores quantidades deste suplemento nutritivo, devido a sua maior assimilação. Os diabéticos absorvem mais cromo que os não diabéticos por sofrer maiores perdas deste elemento pela urina. Devido a estas características o cromo vem sendo amplamente sendo utilizado por esportistas como suplemento alimentar, no intuito de favorecer a via anabólica por meio do aumento da sensibilidade à insulina. Após ser absorvido o cromo pode ser estocado em diversos tecidos e órgãos, com uma concentração maior nos rins, baço, fígado e epidídimo. Durante o exercício, o cromo é mobilizado de seus estoques até as células musculares para auxiliar a ação insulínica na membrana plasmática.